Um centro de operações foi instalado para planejar, executar e monitorar as ações de combate focos de incêndio e desmatamentos ilegais no Pará, após a autorização do Governo Federal de empregar o uso das Forças Armadas na operação. O centro está instalado na sede do Comando Militar do Norte, e conta com representantes das policiais militar e civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Marinha e Aeronáutica.
Nesta segunda-feira (26), uma aeronave do exército leva 10 militares que serão empregados no combate a incêndio e busca e salvamento para Altamira. Desde o último sábado (24), o Grupamento de Bombeiros Militar promove curso de capacitação aos militares do Exército Brasileiro a fim de atualizar instruções de combate a incêndio em áreas de floresta.
As ações vão começar e seis municípios onde o fogo atinge unidades de conservação ambiental e terras indígenas.
No Pará, operação busca conter os 10 mil pontos de incêndio espalhados por áreas de florestas, mas que segundo o Estado, se caracterizam como pequenos e espalhados. Aproximadamente 90% dos pontos de incêndio e desmatamento se concentram em três municípios paraenses: Altamira, Novo Progresso e São Félix do Xingu, no eixo da rodovia BR-163 e da Transamazônica.
De acordo com o Governo do Estado, aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e do Exército já sobrevoam as áreas consideradas mais vulneráveis. Mais de 300 equipamentos, entre caminhões com capacidade para 122 mil litros de água, drones, rádios comunicadores, são usados também.
O Pará é segundo estado que teve maior aumento no número de queimadas desde o início do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados do Inpe, são mais de 9 mil focos. Entre as nove cidades da Amazônia que registram mais casos, quatro são do Pará: São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso e Itaituba.
Fonte: G1 Pará
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